sábado, 19 de julho de 2025

Faça download de Avaliações gratuitas de História para o Ensino médio

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Aula para o Ensino Médio: As origens da DUDH e da CF brasileira de 1988

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Objetos do conhecimento: Origens da DUDH e da Constituição Federal Brasileira de 1988. Componente Curricular de História - SEEDUC-RJ, 2º ano Ensino Médio.

sábado, 12 de julho de 2025

A humanidade e a natureza, com Ailton Krenak

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A "Humanidade e a Natureza" - vídeo-aula com Ailton Krenak, membro da Academia Brasileira de Letras.

terça-feira, 24 de junho de 2025

Aula pronta: SEEDUC-RJ

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Aula de História para o 2º ano do Ensino Médio.

#SEEDUC-RJ
#2ªsérie

Objeto do conhecimento: Sistemas de Governo (Teocracia, Monarquias, Repúblicas e Regimes Ditatoriais e totalitários). 

Vai neste pacote:
  • Texto-base: resumo completo da matéria para o professor e estudantes.
  • Cruzadinha para ser aplicada em sala de aula como atividade. 
  • Prova, para ser aplicada como atividade avaliativa.
Valor: R$ 4,99.

segunda-feira, 23 de junho de 2025

Conheça um pouco mais sobre o Irã, o país que está sendo alvo de ataques de Israel e dos EUA

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O Irã tomou conta dos noticiários nas últimas semanas devido aos ataques que têm sofrido de Israel e, mais recentemente, dos Estados Unidos da América. Os agressores alegam que estão agindo preventivamente afim de evitar que o país persa possa desenvolver uma arma nuclear.

Apesar da inteligência norte-americana ter dito que o Irã não estava trabalhando na produção de uma arma nuclear, o presidente do país ordenou ataques ao país persa, apoiando a agressão iniciada pelos israelenses. O Irã tenta se defender como pode, aciona a ONU, denuncia a agressão e luta com os meios e recursos que possui.

Mas vamos conhecer alguns aspectos geoeconômicos desse país: 

  • Geográficos
- Localização: O Irã está localizado no sudoeste da Ásia, fazendo fronteira com países como Armênia, Azerbaijão, Turcomenistão, Afeganistão, Paquistão, Turquia e Iraque. Tem costa ao longo do Golfo Pérsico e do Mar Cáspio.
- Área: Aproximadamente 1.648.195 km², é o 17º maior país do mundo.
- Clima: Variedade de climas, desde árido e semiárido a temperado no oeste e regiões montanhosas.

  • Econômicos
- Economia: Fortemente dependente de petróleo e gás natural. É uma das maiores reservas de energia do mundo.
- Setores: Além de petróleo, agricultura, mineração e manufatura são significativos.
- Desafios: Sanções internacionais afetam a economia, influenciando inflação e desemprego.

  • Políticos
- Governo: República Islâmica, com um sistema político influenciado pela teocracia.
 

- Líder Supremo: Tem influência considerável sobre todas as áreas do governo.
- Presidente: Executivo eleito responsável por administrar o país, com certas restrições religiosas e políticas.

  • Sociais
- População: Cerca de 84 milhões de habitantes.
- Língua: Persa (farsi).
- Sociedade: Influências culturais antigas, com uma rica história em artes, ciência e literatura.

  • Culturais
- Religião: Predominantemente Islamismo Xiita, que influencia costumes e tradições.
- Patrimônio: Conhecido por sua arquitetura rica, poesia (como os trabalhos de Rumi e Hafez) e festivais tradicionais como Nowruz (Ano Novo Persa).
- Artes: Cinema iraniano é respeitado internacionalmente por sua qualidade e reflexões sociais.

O Irã e a nova rota da seda da China 

A Nova Rota da Seda, ou Iniciativa do Cinturão e Rota da China (Belt and Road Initiative - BRI), é um projeto ambicioso que visa conectar a Ásia à Europa e à África através de redes de infraestrutura e comércio. O Irã desempenha um papel estratégico importante nessa iniciativa. Aqui está como:

Papel do Irã na Nova Rota da Seda

1. Localização Estratégica:
   - Ponto de Conexão: O Irã está localizado em uma posição geográfica chave na interseção entre o Oriente Médio, a Ásia Central e o sul da Ásia. Sua posição lhe permite servir como um corredor de transporte ideal para mercadorias que se deslocam entre a Ásia e a Europa.

2. Infraestrutura de Transporte:
   - Corredores de Transporte: O Irã investe no desenvolvimento de sua infraestrutura ferroviária e rodoviária para facilitar o trânsito de mercadorias. A ferrovia que liga o Irã à Turquia e depois à Europa é uma parte crítica desse projeto.
   - Porto de Chabahar: Embora não faça parte diretamente da BRI, o porto é crucial para as rotas comerciais indo-europeias, oferecendo uma via alternativa para o transporte marítimo.

3. Energia:
   - Petróleo e Gás: A participação do Irã na BRI também se dá pelo fornecimento de energia para atender à crescente demanda da China. Existem projetos conjuntos para o desenvolvimento de campos de gás e petróleo.

4. Cooperação Econômica:
   - Investimentos Chineses: A China tem investido em vários setores no Irã, inclusive transporte, energia e infraestrutura industrial como parte da BRI, aproveitando-se das oportunidades econômicas e geográficas.

5. Relações Bilaterais:
   - Acordos: Em março de 2021, o Irã e a China assinaram um acordo de cooperação de 25 anos que abrange áreas como economia, infraestrutura, e segurança, refletindo o compromisso de integrar o Irã mais profundamente na rede da BRI.

Desafios e Oportunidades:
- Desafios: Um dos principais obstáculos são as sanções internacionais ao Irã, que impedem de maneira significativa seu pleno potencial de colaboração e investimento estrangeiro.
- Oportunidades: Com a diminuição das sanções, o Irã pode se beneficiar enormemente da BRI, recebendo investimentos massivos e aumentando seu papel como um hub comercial e de transporte na região.

Entrevista: Mary del Priore

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Confira, a seguir, uma entrevista para lá de especial com a Historiadora e autora best-seller, Dra. Mary del Priore concedida ao blogue Acrópole.


AC - Professora Mary, você é uma das referências mais importantes para os estudos sobre História do Brasil. Poderia nos contar como surgiu sua paixão pela pesquisa histórica e um pouco de sua trajetória acadêmica e profissional?

Mary del Priore - A história entrou em mim através dos livros. Eu não estudava, lia. Criança solitária e semi-interna no Colégio Sion, comecei a ler muito cedo, sobretudo a literatura infanto-juvenil que misturava aventuras e viagens. Viajar no tempo se tornou uma mania, um hábito, um prazer. No colégio, a única matéria em que me destacava era História. Como muitas mulheres da minha geração, logo abandonei a faculdade para me casar. Só pude voltar depois de três filhos. Aliás, cresci, estudando com eles. Passei no vestibular da PUC/SP onde tive excelentes professores, mas sob o império dos estudos marxistas. Eu frequentava a Livraria Francesa, no centro de SP, onde adquiria livros de historiadores das mentalidades que estavam revolucionando o fazer-história. Eu queria fazer “outra história” e não a que ouvia na faculdade. Por isso, optei pelos pós na USP onde tive a sorte de ter excelente orientadora: Maria Luiza Marcilio. Logo no primeiro ano, ganhei um concurso da OEA para um curso na Escola de Altos Estudos em Ciências Sociais, em Paris. A experiência me tornou ainda mais determinada a buscar meus próprios caminhos, sem entrar em caixinhas ideológicas. Passei em 1º. lugar num concurso para História do Brasil Colônia e durante 12 anos lecionei na História da FFLCH/USP. Adorava os alunos, mas sentia que a burocracia me sufocava. Deixei a USP com um projeto: fazer história para todos. Os prêmios se sucederam. Recebi mais de vinte, inclusive quatro Jabutis por livros que nunca teria escrito numa trajetória acadêmica. Afinal, estava fazendo o que queria: história com prazer. Ao mudar para o Rio, lecionei brevemente na PUC e na Universidade Salgado de Oliveira. Sim, sinto falta de alunos e colegas com quem sempre renovei meu aprendizado. Mas compenso na companhia de protagonistas de outrora, homens e mulheres do passado, que seguem me dando lições.


AC - Quais autores e obras lhe exerceram maior fascínio? 

Mary del Priore - Indiscutivelmente Gilberto Freyre e seus três clássicos, Casa Grande e SenzalaSobrados e MucambosOrdem e Progresso. Na graduação da PUC, passamos anos em torno de dois ou três autores que explicavam o passado por meio do modo de produção. Que simplificação, que tédio. O passado é tão complexo, os arquivos brasileiros tão inéditos e ricos, o Brasil tão grande e suas realidades sociais tão diversas, como não ser arrebentada por uma prosa cheia de saber e alegria contida na escrita de GF? Ele falava de tudo que me interessava: vida cotidiana, sexualidade, cozinha, mestiçagem, trabalho, natureza, trocas culturais, enfim, relações humanas vivas. Aqueles eram livros escritos com o prazer que eu queria dar, desde então, a quem me lesse. O mais bizarro é que, na graduação da PUC, a patrulha ideológica, perseguia e lacrava quem lesse GF, o que o tornava tão mais proibido quanto atraente. Tínhamos um pequeno grupo de leitura e enfrentávamos com bom humor o climão pesado de alguns cursos. Leio sempre com renovado prazer a trilogia de GF. E antes que venha nova lacração, é sempre bom lembrar: ele nunca jamais falou em “democracia racial”.


AC - Quais são os maiores desafios que você enfrentou enquanto Historiadora? Considera que ainda falta reconhecimento e mais espaço no mercado para os profissionais da história? 

Mary del Priore - Confesso que tive muita sorte, pois, não basta ter talento ou paixão pelo oficio. É necessário que as condições de trabalho ajudem. Tudo me favoreceu. Nos anos 90, na USP, pude dar o curso que quisesse e tive alunos maravilhosos, hoje espalhados pelas federais e estaduais do Brasil. Era a época de cobrar produtividade dos professores e nada me alegrava mais do que escrever: livros, artigos, resenhas. Professores estrangeiros vinham para cá, centenas de clássicos eram traduzidos, e também muitos de nós puderam fazer pesquisas em Portugal, ou no meu caso, França. Os editores me encomendavam um livro atrás do outro. Uma geração se formou no melhor momento das Ciências Humanas. .

Hoje, sem dúvida falta espaço e reconhecimento para profissionais de história fora do próprio meio. Mas precisamos analisar o porquê. Eu diria que o isolamento dentro dos Departamentos e “a história do pequeno jardim”, como a denominou meu querido amigo Ronaldo Vainfas, deixaram passar na frente jornalistas e ficcionistas que escrevem sem enrolar a língua, como faz a maior parte dos acadêmicos. Há, porém, brechas para respirar. As efemérides são sempre ocasião de mostrar o trabalho de muitos, sem contar que a internet facilitou a divulgação de pesquisas, artigos e teses. Mas no cômputo geral, são pouquíssimos os historiadores presentes na vida pública. A sua falta de visibilidade incentiva a apropriação da História por outros atores da cultura: diretores de cinema e novelas, influencers e pseudo-professores fakes na Internet. Daí a importância da dita “história pública”, cujo objetivo é o de valorizar o próprio ofício ou os colegas.

Mas também ocorreram problemas em nível teórico. Entre os anos 80 e 90, as Ciências Humanas entraram numa crise teórica e política. Numa espécie de revanche, a teoria da desconstrução cancelou o estruturalismo. Vários teóricos passaram a desqualificar a significação do discurso cientifico e sua capacidade de ter um sentido objetivo. Nos tornamos ciências puramente interpretativas. No século XXI, certa radicalidade identitária e a ideologia do cancelamento aceleraram a fragmentação de nosso oficio. Nesse quadro, a “uberização” de jovens historiadores doutores é visível. Desempregados ao final da pós-graduação, eles lutam para sobreviver com bicos e se esfalfam em trabalhos díspares, constituindo uma espécie de proletariado profissional sem grandes perspectivas.


AC - Vários de seus livros, como as publicações da tetatrologia "Histórias da gente brasileira", tornaram-se sucesso de venda. Num país onde a memória coletiva e a História são pouco valorizadas, como explica a grande demanda e procura pelos seus livros?


Mary del Priore - Explico: não são livros acadêmicos. Ao contrário. Meu leitor é gente comum, profissionais de outras áreas, amantes de História. Procurei ligar temas nascidos da farta produção historiográfica com assuntos que interessam à sociedade: trabalho, casamento e família, doença e morte, enfim, tudo o que ilustra e dá a ver o cotidiano de nossos antepassados. E procuro fazê-lo literalmente através de textos saborosos, que transportam o leitor a outros tempos, sem esmagar a narrativa com teorias e conceitos. A tetratologia Histórias da Gente Brasileira irá ao ar em julho no Canal History Channel com entrevistas com vários especialistas nossos conhecidos. A facilidade de leitura dos livros que escrevo me tornaram consultora de vários diretores de cinema, autora de obras institucionais ou palestrante em clubes, academias ou órgãos públicos. Não sou a única. Temos colegas que navegam entre o jornalismo e publicações como Jorge Caldeira e Eduardo Bueno. E outros ainda, como Christian Linch e Heloisa Starling que, em colaboração com meios de comunicação, nos explicam magnificamente como e porque o Brasil derivou para a extrema Direita. Ainda que o grosso da população desconheça ou não se interesse por história, ela é um produto cultural como outro qualquer. Como torna-lo atraente? Falando, não apenas PARA, mas COM o povo brasileiro.

AC - A reforma do Ensino Médio tem preocupado pesquisadores, professores universitários e docentes da educação básica devido à redução da carga horária de várias disciplinas, inclusive das Ciências Humanas e Sociais. Como a senhora vê o ensino de História na educação básica como um todo? Com a perda de espaço do ensino de História nas grades Curriculares, quais seriam os prejuízos para os jovens e a sociedade?

Mary del Priore - E a preocupação tem razão de ser. Todos sabemos que uma sociedade aberta e democrática, tem necessidade da reflexão que a História e as Ciências Humanas trazem. Temos recursos intelectuais para abrir o debate das questões de fundo, sem nos contentarmos com soluções cosméticas? Resposta: sim. Mas, essa disposição esbarra em questões que, sabemos, estruturais. A primeira delas é o compromisso da sociedade com a educação. Não se pode esperar que todas as soluções venham de cima, ou do Executivo seja lá quem o exerça. A aliança entre sociedade e educadores – como já mostrou o sociólogo Pierre Bourdieu – é essencial. Quantas vezes conseguimos colocar gente na rua, em passeatas por melhores condições de ensino, bibliotecas, respeito aos educadores? Se bem me lembro, ao final da Ditadura. Mas para pedir mais espaço para blocos de Carnaval, milhares acorrem. A família, seja monoparental, nuclear, etc., tem que se comprometer com o ideal da escolarização e letramento de seus filhos. E não basta levar até a porta da escola. É preciso valorizar por palavras e ações, seu comprometimento com a vida escolar. No caso da História, também. Valorizar o passado, os lugares de memoria da cidade onde se mora, criar projetos que valorizem os ancestrais, visitar museus e sobretudo, demonstrar respeito ao assunto é fundamental. As séries de tv e livros de história infanto-juvenil estão investindo, ainda que timidamente no filão. Acabei de fazer um livro com Mauricio de Souza onde virei personagem da Turma da Monica, contando sobre a Independência do Brasil. Vamos todos aproveitar a onda.

A segunda barreira me aparece mais difícil. Trata-se da revolução tecnológica em que estamos submergindo sem nos darmos conta. Quem não tem celular, hoje em dia? São 242 milhões de celulares inteligentes em uso no país, que tem pouco mais de 214 milhões de habitantes, de acordo com o IBGE. A pesquisa mostra ainda que, ao adicionar notebooks e tablets, os aparelhos resultam em 352 milhões de dispositivos portáteis, o equivalente a 1,6 por pessoa. De acordo com prognósticos de especialistas, o futuro de certa forma caótico e até mesmo catastrófico, é um cenário onde todas as inteligências artificiais vão interagir com dados de qualquer fonte em todo tipo de situação para criar novos conhecimentos. E ele foi escancarado pelo ChatGPT. Temos que parar de fingir que não vemos as Ciências Humanas perderem seu lugar frente à tecnologia. E começar a pensar em como interagir com as mudanças.

AC - Atualmente, a senhora está trabalhando em algum projeto editorial ou desenvolvendo novas pesquisas? Se possível, poderia falar um pouco sobre os projetos e novas obras que estão por vir?

Mary Del Priore - Esse ano pretendo me dedicar mais ao Clube da História, um canal no Youtube sem pretensões, mas que buscar promover os colegas que tem dificuldade de divulgação de seus trabalhos. Também, vou oferecer um curso sobre meu livro Histórias Íntimas que, depois de vender mais de cem mil exemplares será relançado em abril. Acredito que discutir a sexualidade dos brasileiros é importante, uma vez que as pautas morais estão na ordem do dia. No segundo semestre, será lançado Memórias de uma família imperial – os Bragança no exílio. Poucos conhecem o destino da princesa Isabel e seus filhos, depois do golpe republicano. Faço revelações inéditas sobre o cotidiano de uma família que, apesar de coroada, viveu suas tensões, dificuldades e perdas como quaisquer humanos mortais.

Apesar do cenário não ser luminoso, não desisto da História. Todos que amamos História temos que nos ajudar, nos escutar e dar as mãos para levar o melhor de nosso ofício para o maior número de pessoas.

terça-feira, 17 de junho de 2025

Détente: um esforço para desescalar as tensões na Guerra Fria

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A "détente" é um termo francês que significa "relaxamento" e, no contexto da história internacional, refere-se a um período da Guerra Fria em que as tensões entre os Estados Unidos e a União Soviética diminuíram significativamente. Esse período ocorreu principalmente nas décadas de 1960 e 1970.

Durante a détente, houve esforços para melhorar as relações diplomáticas entre as superpotências e reduzir o risco de conflito nuclear. Isso resultou em uma série de acordos importantes, incluindo os tratados SALT I e SALT II que discutimos, bem como outros esforços de cooperação, como:

1. Acordos de Helsinque (1975): Foram um conjunto de medidas que incluíam compromissos com a segurança na Europa, cooperação econômica, e os direitos humanos, assinados por 35 países, incluindo EUA e URSS.

2. Acordo sobre a Prevenção de Incidentes no Mar (1972): Visava evitar confrontos acidentais entre navios de guerra das duas nações.

3. Acordo de Redução Mútua de Arsenais Militares: Que buscava reduções mútuas em arsenais militares, promovendo mais estabilidade.

A détente não significou o fim da Guerra Fria, mas foi um passo importante para evitar a escalada do conflito em níveis mais perigosos, incentivando a colaboração em algumas áreas enquanto as superpotências mantinham suas diferenças ideológicas. As tensões voltaram a subir nos anos 1980, mas a détente é lembrada como um exemplo de como o diálogo e a diplomacia podem reduzir as ameaças globais.


Os acordos SALT I e SALT II 

Eles são marcos importantes na história das relações internacionais durante a Guerra Fria.

  • SALT I (Strategic Arms Limitation Talks I) foi um acordo entre os Estados Unidos e a União Soviética que ocorreu entre 1969 e 1972, com o objetivo de limitar a corrida armamentista nuclear entre as duas superpotências. Em 1972, os dois países assinaram dois documentos principais:
1. Tratado de Mísseis Antibalísticos (ABM): Limitava a cada país a implantação de sistemas de defesa antimísseis a duas áreas, posteriormente reduzidas a uma, para não incentivar um aumento no número de mísseis ofensivos.
   
2. Acordo Interino sobre Limitação de Armas Estratégicas Ofensivas: Impôs um limite temporário ao número de lançadores de mísseis balísticos intercontinentais (ICBMs) e mísseis balísticos lançados de submarinos (SLBMs). Não reduziu arsenais, mas impôs um limite ao crescimento.

  • SALT II que aconteceu de 1972 a 1979, buscou continuar o processo de limitação de armas estratégicas, com a proposta de restringir ainda mais os arsenais. Embora o acordo tenha sido assinado em 1979, nunca foi ratificado pelo Senado dos EUA, principalmente devido à deterioração das relações EUA-União Soviética após a invasão soviética do Afeganistão no mesmo ano. No entanto, ambos os países respeitaram as suas provisões em muitos aspectos.
Esses acordos foram importantes porque significaram um momento de diálogo e tentativa de contenção da corrida armamentista, contribuindo para a détente, que foi um período de relaxamento das tensões durante a Guerra Fria. Eles abriram o caminho para futuros tratados mais abrangentes sobre o controle de armas nucleares. 

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