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segunda-feira, 7 de abril de 2025

A (provável) guerra entre EUA x Irã

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Os Estados Unidos da América anunciaram no dia 1 de abril de 2025 o envio de mais um porta-aviões para o Oriente Médio, com isso a presença militar norte-americana na região será ainda mais reforçada.


Com a chegada desse porta-aviões, os norte-americanos terão duas destas embarcações na região. Tal reforço não é por acaso. Os norte-americanos estão enfrentado os Houthis, no Iêmen, e o presidente Donald Trump tem elevado o tom contra o Irã em suas últimas declarações prometendo bombardear a república islâmica.

Diversos analistas militares norte-americanos dão como certa que a guerra entre EUA e Irã será deflagrada em breve e que será sangrenta. Os norte-americanos pretendem impedir que o Irã desenvolva armas nucleares e, com isso, ameace a existência de Israel, aliado dos EUA no Oriente Médio. Como o Irã mantém instalações subterrâneas sob forte proteção, mísseis e bombas convencionais não teriam capacidade para destruí-las, por isso, há quem considere que os norte-americanos possam recorrer ao uso de armas nucleares táticas. O uso de qualquer tipo de arma já é terrível e condenável, mas só de imaginar que armas de destruição em massa podem vir a ser utilizadas novamente é bastante assustador... A última vez que tais artefatos foram empregados foi em 1945, contra as cidades de Hiroshima e Nagasaki, pelos mesmos norte-americanos e os resultados foram catastróficos e amplamente conhecidos por todos.

O líder supremo da república islâmica, o aiatolá Ali Khamenei, tem respondido às ameaças norte-americanas prometendo retaliar caso seu país sofra alguma agressão. Mas será que o Irã terá capacidade de causar algum dano significativo às forças militares norte-americanas? Será que os iranianos conseguiriam se defender de seus algozes?     

Já é bastante notório o desenvolvimento de mísseis e drones do arsenal iraniano, contudo, somente esses recursos dificilmente livrarão o país das barragens de mísseis norte-americanos, lançadas por jatos, navios e submarinos.   
Quanto tempo o Irã suportaria? Provavelmente, não muito. Estima-se que os serviços de inteligência combinados de EUA e de Israel já trabalham com grupos opositores ao regime de Khamenei para, no curso da provável guerra, derrubar o governo, colocando em seu lugar alguém mais favorável ao Ocidente, que facilitará a desmilitarização do país, desistirá do programa nuclear e não representará mais nenhuma ameaça à Israel. Assim, o Irã teria um destino semelhante ao Iraque e ao Afeganistão, ambos também foram bombardeados e invadidos por forças norte-americanas. 

É certo que esse conflito desencadeará o aumento da instabilidade no Oriente Médio, tornando aquela região ainda mais violenta e sangrenta e provocará uma crise econômica de grandes proporções, afetando inúmeros países mundo afora.

Nessa história, como ficam as outras potências, caso de Rússia e China, as quais, aliás, são aliadas do Irã? Ambas já emitiram notas de advertência aos EUA, alertando sob os riscos de um conflito regional. Provavelmente, não farão mais do que isto. A Síria, também no Oriente Médio, era aliada da Rússia, lá o seu presidente foi deposto faz pouco tempo. Os russos pouco fizeram para ajudá-lo. Ofereceram asilo político para Assad e sua família, talvez faça o mesmo por Khamenei, caso ele sobreviva ao horror que se avizinha... 

quinta-feira, 3 de abril de 2025

Coreia do Norte

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A Coreia do Norte, oficialmente chamada de República Popular Democrática da Coreia, é um país localizado no leste da Ásia, na metade norte da Península Coreana. Sua capital é Pyongyang, e o país faz fronteira com a China, a Rússia e a Coreia do Sul. É um estado altamente centralizado e seu governo é frequentemente descrito como autoritário e totalitário.

O sistema de governo norte-coreano foi amplamente influenciado pelo regime de Kim Il-sung, que estabeleceu a ideologia Juche, ou "autossuficiência", que continua a influenciar o país até hoje. 


A Coreia do Norte é conhecida por sua política de isolamento em relação ao resto do mundo e seu foco em manter um forte aparato militar.



Na educação, o país valoriza a formação militar e ideológica, mas existem restrições significativas no acesso a informações externas, o que impacta o sistema educacional. A cultura é muito centrada no culto à personalidade dos líderes.

No vídeo abaixo há mais explicações sobre as razões para o isolamento do Coreia do Norte, confira:

domingo, 16 de março de 2025

Por que a Rússia ainda não usou armas nucleares contra a Ucrânia?

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A Guerra entre a Rússia e a Ucrânia completou três anos no dia 24 de fevereiro de 2025. Sabemos que a Rússia é uma potência nuclear e detém um poderoso arsenal atômico com um total de quase 6 mil ogivas nucleares. 


Desde o início da invasão russa sob o território ucraniano a questão que se coloca é a seguinte: a Rússia vai utilizar bombas atômicas contra a Ucrânia e acabar rapidamente com a guerra?

Embora o presidente da Federação russa, Vladimir Putin, tenha colocado as forças nucleares do seu país de prontidão parece que há diversas razões que pesam contra o uso de armas nucleares. 


Vejamos alguns dos motivos e razões que podem ter sido objeto de deliberação e análise por parte da liderança russa e que têm impedido, até aqui, o uso de armas atômicas.

1. Faca de dois gumes

A Rússia e a Ucrânia dividem uma extensa fronteira de mais de 2 mil quilômetros, portanto, é possível que uma explosão nuclear no território ucraniano atinja também cidades e vilarejos da própria Rússia devido à radiação provocada pela detonação de tais artefatos. E os efeitos da radiação perduram por muitos anos, poluem o solo, o ar, contaminam a água e os sobreviventes desenvolvem doenças graves. A solução nuclear poderia trazer mais um problema político para o presidente Putin e fomentaria a ação de seus opositores.

2. A resposta dos apoiadores da Ucrânia

Os norte-americanos alertaram a Rússia que caso esta ataque a Ucrânia com armas nucleares haveria consequências e ameaçaram destruir o exército russo. Evidentemente,   que a Rússia não deseja um confronto direto contra os EUA e seus aliados da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) neste momento. Afinal, os recursos da Rússia são limitados e já estão direcionados para o front no território ucraniano. 

3. Envolvimento da OTAN

Detonar uma bomba nuclear na Ucrânia é um risco, pois a radiação pode alcançar países vizinhos que fazem parte da OTAN, como a Polônia ou a Romênia. Se um desses países for envolvido no conflito todos os demais também serão. A OTAN é composta por 31 países que estão organizados em cooperação militar. Eles dispõe de recursos humanos e materiais abundantes, muito além das capacidades russas. Portanto, os estrategistas russos devem ter projetado tais situações afim de evitar o envolvimento da OTAN diretamente nesta guerra.

4. Na História...

Frequentemente a liderança russa responde aos questionamentos sob o uso de armas nucleares lembrando que, na História,  quem apelou para o emprego de armas de destruição em massa foram apenas os norte-americanos (no Japão em 1945). E que as forças armadas russas não precisam desse recurso para vencer a guerra. Além disso, a destruição e a letalidade das armas convencionais já deixarão feridas de difíceis cicatrização na memória destes dois povos que possuem parentesco étnico. Imagine o trauma que uma uma explosão atômica causaria? Poderia ser algo insuperável e alimentaria ainda mais a russofobia entre os ucranianos, dificultando ainda mais a reconciliação e a paz entre os dois povos.


Enquanto isso, o conflito segue num impasse, a Rússia firmou posição na região conhecida como Donbass, mas não avança, e os ucranianos, mesmo com o apoio do Ocidente,  não conseguem expulsar os russos de seu território. 

5. Doutrina de guerra

A autoridade russa lembra que a Doutrina militar da Federação russa prevê o uso de armas nucleares apenas quando houver uma ameaça contra a existência do Estado russo ou um quando ocorrer um ataque com armas do tipo contra os aliados de Moscou. Nesses casos, a Rússia se arroga o direito de recorrer ao seu perigosíssimo arsenal para responder às agressões. 

SARMAT ICBM: novo míssil intercontinental da Rússia com capacidade nuclear.

sábado, 15 de março de 2025

O Canal do Panamá: objeto da ambição de Trump


Desde o século XVI, com a descoberta e a exploração do ouro na América pelos espanhóis, buscou-se uma passagem que ligasse os oceanos Atlântico e o Pacífico. 

A ideia era garantir que o transporte de mercadorias e de metais preciosos fosse feito com mais velocidade e segurança. 

No século XIX, os franceses chegaram na região do Panamá, na América Central, e iniciaram a construção do canal em 1881, tentando abrir uma passagem para conectar os dois oceanos. Contudo, a obra não avançou como o esperado, milhares de operários morreram de malária e febre amarela e o projeto foi abandonado, após oito anos.

Em 1904, os Estados Unidos da América assumiram a obra e concluíram o canal após dez anos de trabalho. 

O investimento realizado, considerando valores atuais, foi de cerca de 10 bilhões de dólares. Os EUA exploraram o canal até 1999, quando eles transferiram o controle para o Panamá 

O canal, tem 82 Km de extensão,  e tornou-se uma importante rota marítima, por onde passam cerca de 4% de todo o comércio mundial. Para passar pelo canal, os navios precisam pagar um pedágio às autoridades do Panamá, o que gera riqueza e desenvolvimento para o país. 

Há alguns dias Trump ameaçou retomar o controle do Canal para os EUA por uma simples razão: pagar taxas mais baratas, o que iria favorecer o comércio de seu país

O homem que poderá encerrar a guerra da Ucrânia

Donald Trump tomará posse como presidente dos Estados Unidos da América no dia 20 de janeiro de 2025. O republicano prometera durante a campanha acabar rapidamente com a guerra da Ucrânia que está prestes a completar três anos.

A Ucrânia só tem conseguido sobreviver até aqui graças ao apoio massivo dos EUA e de quase todos os países da OTAN - Organização do Tratado do Atlântico Norte.

A conjuntura internacional pode ficar imprevisível devido à volatilidade do líder norte-americano e vai depender bastante de suas ações. Mas, há diversas razões que podem pesar contra a Ucrânia após a posse de Trump.

1. Críticas à OTAN

No primeiro mandato de Trump, o presidente teceu duras críticas à Aliança militar, alegando que os países membros não investiam o mínimo exigido do PIB com gastos em defesa, sobrecarregando os EUA.
Agora, Trump pode ser ainda mais contundente com as críticas, deve elevar o tom e há a possibilidade de deixar a OTAN.

2. Gastos com a guerra

Trump e parte dos republicanos foram contra a política de Joe Biden, o qual injetou bilhões de dólares e enviou muitos armamentos para a Ucrânia. Trump pode cortar ou reduzir significativamente o envio destes recursos para Kiev, o que deixaria os ucranianos numa situação extremamente delicada frente ao poderio militar dos russos.

3. Relação de Trump com Putin


Diferente de Biden, o qual fez diversas declarações públicas atacando e criticando o presidente russo, Vladimir Putin, Trump, quando exerceu a presidência, manteve uma relação cordial com o seu colega russo. Essa relação pode ser crucial para um acordo de cessar-fogo, pois a amizade entre os presidentes pode favorecer uma resolução pacífica para o conflito. As regiões ucranianas ocupadas permaneceriam sob controle de Moscou.

4. Um começo e tanto...

Acabar com a carnificina na Ucrânia seria algo digno de um Nobel da Paz. (Quem diria, hein?) Trump começaria o seu mandato com uma vitória política de grandes proporções, sem dúvida,  seus apoiadores internos exaltariam suas qualidades diplomáticas e virtudes de grande líder alimentando as redes de Elon Musk e Mark Zuckerberg. 

Enfim, será que Trump terá força e influência para parar a guerra e a matança na Ucrânia? Vamos aguardar e torcer para o conflito chegar logo ao fim. 

Paz no mundo!

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