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quinta-feira, 24 de abril de 2025

Historiografia: a Escola dos Annales

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A Escola dos Annales é um movimento historiográfico que trouxe uma nova abordagem ao estudo da história, se afastando do foco na "história dos eventos" e privilegiando uma análise mais ampla, que inclui economia, sociedade, cultura e mentalidades. Aqui está uma visão geral sobre o tema:

A origem e as Gerações dos Annales:

  • Primeira Geração (1929-1945)

Fundadores: Marc Bloch e Lucien Febvre.

Obras Notáveis:

Marc Bloch: "Les Rois Thaumaturges" e "La Société Féodale".

Lucien Febvre: "Le Problème de l’incroyance au XVIe siècle: La religion de Rabelais".

Contribuição: Inauguração da revista "Annales d'Histoire Économique et Sociale". A primeira geração focou na história social e econômica, considerando a interdisciplinaridade com a antropologia, geografia, entre outros.

  • Segunda Geração (1945-1968)

Principal Figura: Fernand Braudel.

Obras Notáveis:

Fernand Braudel: "La Méditerranée et le Monde Méditerranéen à l'époque de Philippe II".

Contribuição: Desenvolvimento da "longa duração" (longue durée) como método de análise histórica, propondo uma história que abrange longos períodos de tempo e interconexões complexas entre diferentes fatores.

  • Terceira Geração (1968-1989)

Figuras Importantes: Emmanuel Le Roy Ladurie, Jacques Le Goff, Georges Duby.

Obras Notáveis:

Emmanuel Le Roy Ladurie: "Montaillou, Village Occitan".

Jacques Le Goff: "La civilisation de l'Occident médiéval".

Georges Duby: "Le Dimanche de Bouvines".

Contribuição: Ênfase na história das mentalidades e cultura, explorando aspectos como a vida cotidiana, crenças e valores das sociedades passadas.

  • Quarta Geração e Atualidade

Contribuição: Continuam a expandir métodos e temas, incorporando mais tecnologias digitais na análise histórica, além de enfatizar questões de gênero, micro-história e história global.


Importância do Movimento

- Interdisciplinaridade: Os Annales romperam barreiras entre disciplinas, trazendo uma abordagem mais holística ao estudo da história.

- Inovação Metodológica: Introduziram novas metodologias, como o foco na "longa duração" e a análise da vida cotidiana e mentalidades.

- Impacto Duradouro: Influenciaram uma vasta gama de disciplinas e abriram caminho para novas escolas de pensamento histórico, indo além dos relatos políticos e militares tradicionais.

A Escola dos Annales trouxe uma mudança paradigmática à historiografia, sendo crucial para o desenvolvimento de novas formas de entender o passado.

Historiografia: a obra de Gilberto Freyre

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Gilberto Freyre é um dos mais influentes sociólogos e antropólogos brasileiros, conhecido principalmente por suas análises em relação à formação da sociedade brasileira. Aqui estão algumas de suas obras mais importantes e seus principais temas:


1. Casa-Grande & Senzala (1933): Essa é, sem dúvida, a obra mais famosa de Gilberto Freyre. Nesse livro, ele analisa a formação da sociedade brasileira a partir da relação entre brancos, negros e indígenas durante o período colonial. Freyre introduz a ideia de que a miscigenação foi um dos principais fatores na construção da identidade nacional brasileira. Ele também descreve as dinâmicas de poder e as relações sociais dentro das plantações de açúcar, destacando como a cultura patriarcal e a economia agrária influenciaram a estrutura social do país.


2. Sobrados e Mucambos (1936): Nessa obra, Freyre dá continuidade à análise iniciada em "Casa-Grande & Senzala", mas com ênfase no século XIX e nas transformações que ocorreram na sociedade brasileira com o crescimento das cidades e a diversificação econômica. Ele discute a urbanização do Brasil e o impacto da vida urbana nas estruturas sociais, culturais e familiares.

3. Ordem e Progresso (1959): Este livro foca no período de transição do Brasil imperial para a república, abordando o positivismo e a modernização do país. Freyre estuda as influências europeias no Brasil e como o país tentava se moldar segundo os padrões europeus, sem abandonar suas características intrínsecas.

4. O mundo que o português criou (1940): Freyre examina a influência da colonização portuguesa não só no Brasil, mas em diversas partes do mundo. Ele explora como a cultura portuguesa se espalhou e se adaptou em terras colonizadas, destacando a flexibilidade cultural dos portugueses.

5. Nordeste (1937): Essa obra foca especificamente na região Nordeste do Brasil, que Freyre descreve em termos de suas tradições culturais, sociais e econômicas. Ele analisa como o clima e a geografia da região influenciaram a formação social e econômica, destacando a singularidade cultural do Nordeste dentro do contexto nacional.

Essas obras de Freyre são fundamentais para compreender a complexa formação cultural, social e racial do Brasil. Ele oferece uma visão abrangente e por vezes controversa que incentivou muitos debates sobre identidade nacional e as relações raciais no país. 

Um resumo sobre a Revolução Industrial

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