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sábado, 17 de maio de 2025

Os governos autoritários de Franco e Salazar

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Nesta postagem iremos abordar as trajetórias dos regimes de Francisco Franco na Espanha e de António de Oliveira Salazar em Portugal, desde suas ascensões até seus declínios.

Ascensão de Francisco Franco na Espanha



1. Antecedentes: Franco chegou ao poder após um longo período de instabilidade política na Espanha, que culminou na Guerra Civil Espanhola (1936-1939). Ele liderou as forças nacionalistas contra a República Espanhola.

2. Estabelecimento do Regime: Com a vitória em 1939, Franco instituiu uma ditadura militar. A partir daí, ele consolidou seu poder, eliminando a oposição política e estabelecendo um governo autoritário com controle rígido sobre a vida política e social.

3. Características do Regime: O regime franquista era de extrema direita, nacionalista e conservador, apoiado por militares, monarquistas e pela Igreja Católica. Foi caracterizado pela repressão, censura e falta de liberdades civis.

4. Neutralidade na Segunda Guerra Mundial: Apesar da natureza fascista, Franco manteve a Espanha neutra durante a Segunda Guerra Mundial, o que lhe ajudou a se manter no poder após a guerra, quando regimes similares caíram na Europa.

Declínio do Regime Franco

1. Mudanças Internacionais: Após a Segunda Guerra, o regime de Franco ficou isolado devido à ascensão de democracias na Europa. No entanto, a Guerra Fria e o anticomunismo renderam-lhe um certo apoio dos Estados Unidos.

2. Transição Econômica: Na década de 1950, abriu-se economicamente ao exterior, trazendo crescimento e modernização, suavizando um pouco os aspectos mais duros do regime.

3. Transição Política: Franco nomeou o príncipe Juan Carlos como seu sucessor visando a continuidade monárquica. Após a morte de Franco em 1975, a Espanha rapidamente se moveu para democratizar-se, abrindo caminho para a transição democrática bem-sucedida.


Ascensão de António Salazar em Portugal



1. Chegada ao Poder: Salazar, inicialmente ministro das Finanças, se tornou chefe do governo em 1932, estabelecendo o Estado Novo, uma ditadura corporativista que perdurou até 1974.

2. Características do Regime: Autoritário e conservador, o regime salazarista era fortemente nacionalista, centrado no tradicionalismo e na defesa dos “valores da pátria”.


3. Estabilidade Política e Controle: Com forte apoio da Igreja Católica e controle sobre a economia e a polícia, Salazar manteve um regime estável durante sua era, reprimindo duramente a oposição política.

Declínio do Regime Salazar

1. Sucessão de Salazar: Em 1968, depois de um problema de saúde, Salazar foi substituído por Marcelo Caetano, mas o regime continuou com políticas semelhantes.

2. Desgaste Colonial: A Guerra Colonial Portuguesa desgastou o regime, com crescentes custos econômicos e pressão internacional crescendo pela descolonização de suas colônias na África.

3. Revolução dos Cravos: Em 1974, um golpe militar conhecido como a Revolução dos Cravos derrubou o regime, marcando o fim do Estado Novo e uma transição para a democracia.


terça-feira, 22 de abril de 2025

A reforma do bolso do trabalhador

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Análise feita pelo cientista político, professor doutor Aluizio Alves Filho, por ocasião das mudanças que flexibilizaram a legislação trabalhista.
Segue o texto. 

Por Doutor Aluizio Alves Filho
PUC-RJ

Para se compreender os reais objetivos da reforma da legislação trabalhista que acaba de ser sancionada pelo atual governo – sem entrar no mérito de sua legitimidade – é necessário refletir sobre o acontecimento estrutural que enseja e a torna possível, ou seja: o fim da guerra fria ocorrido em fins do século passado com a dissolução da URSS (1991).  

Como é sabido a guerra fria iniciada logo após o fim da segunda guerra mundial (1945) tendo por causa a divisão política do mundo entre dois sistemas antagônicos: o capitalismo e o socialismo. O bloco capitalista liderado pelos Estados Unidos e o socialista pela antiga URSS. Dois argumentos foram centrais da luta ideológica comandada e pelos Estados Unidos visando deter o avanço do socialismo. O primeiro argumento implicava em desqualificar inteiramente o socialismo rotulando-o de ideologia “totalitária”. O segundo argumento implicava em afirmar que apenas no capitalismo pode haver a combinação de liberdade individual e “estado de bem estar social” (walfare state) pois apenas o sistema propicia boas oportunidades de emprego bem remunerado.  

Bem, com o fim da polaridade capitalismo X socialismo que regeu a guerra-fria por cerca de meio século vem ocorrendo cada vez maior expansão da ideologia neoliberal pelo planeta. 

Assim sendo, na realidade que se configura no pós guerra-fria o mercado dá as cartas e em decorrência as mais lucrativas empresas públicas e bens, serviços e de riquezas nacionais vem sendo privatizadas enchendo os bolsos de felizes multinacionais e direitos sociais vão sendo jogados na lata de lixo da história, como se fossem entulhos.  

 E nesse quadro – onde o capitalismo não tem um sistema antagônico forte capaz de ameaçá-lo em sua hegemonia que se processa a malfadada reforma da legislação trabalhista no Brasil, onde os trabalhadores perdem cada vez mais os parcos direitos que ao longo de lutas e mais lutas conquistaram.
(enviado em 15/07/19) 

terça-feira, 15 de abril de 2025

Você sabe o que é anarquismo?

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O anarquismo é uma filosofia política, surgida na Europa no século XIX, a qual defende a ausência de hierarquias coercitivas e a criação de uma sociedade baseada na cooperação voluntária e na autogestão. A palavra anarquia tem origem na expressão grega anarkhia, que significa "ausência de governo". Os anarquistas acreditam em estruturas horizontais de poder em vez de verticais, e valorizam a liberdade individual em conjunto com a solidariedade coletiva.

Existem várias correntes dentro do anarquismo, cada uma com suas próprias ideias sobre como estruturar a sociedade, como o anarcocomunismo, o anarcosindicalismo e o anarcocapitalismo, entre outros. Todas essas vertentes compartilham uma crítica comum ao Estado e às formas tradicionais de autoridade, propondo alternativas baseadas na autonomia e na participação direta.

Tais princípios podem propor reflexões sobre como as sociedades podem se organizar de maneiras mais justas e igualitárias.

Vamos conhecer a alguns dos principais nomes dessa vertente do pensamento político:

1. Mikhail Bakunin (1814-1876): Um dos fundadores do anarquismo, Bakunin foi um ativista russo que defendeu a abolição do Estado e a criação de uma sociedade sem classes através da revolução. Ele acreditava na ação direta como meio de alcançar a libertação e enfatizava a importância da liberdade e da igualdade.












2. Pierre-Joseph Proudhon (1809-1865): Considerado o primeiro a se chamar anarquista, Proudhon ficou famoso por sua frase "A propriedade é um roubo". Ele defendia a propriedade coletiva e o mutualismo, um sistema econômico baseado na troca mútua e no crédito gratuito.














3. Emma Goldman (1869-1940): Uma importante figura do anarquismo nos Estados Unidos, Goldman era uma forte defensora dos direitos das mulheres, da liberdade de expressão e lutou pela justiça social. Ela também foi uma crítica contundente do capitalismo e do autoritarismo.












4. Peter Kropotkin (1842-1921): Geógrafo russo e um dos principais teóricos do anarcocomunismo, Kropotkin argumentou que a cooperação e o apoio mútuo são naturais entre os seres humanos. Ele defendia uma sociedade baseada na ajuda mútua e na abolição da propriedade privada.












5. Errico Malatesta (1853-1932): Um revolucionário italiano que participou de diversas insurreições, Malatesta escreveu extensivamente sobre o anarquismo e sua implementação prática, sempre defendendo a importância da ação direta e do envolvimento popular.













Esses pensadores contribuíram com ideias diversas que ainda hoje inspiram movimentos sociais e políticos em todo o mundo.

Os povos germânicos

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