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segunda-feira, 23 de junho de 2025

Conheça um pouco mais sobre o Irã, o país que está sendo alvo de ataques de Israel e dos EUA

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O Irã tomou conta dos noticiários nas últimas semanas devido aos ataques que têm sofrido de Israel e, mais recentemente, dos Estados Unidos da América. Os agressores alegam que estão agindo preventivamente afim de evitar que o país persa possa desenvolver uma arma nuclear.

Apesar da inteligência norte-americana ter dito que o Irã não estava trabalhando na produção de uma arma nuclear, o presidente do país ordenou ataques ao país persa, apoiando a agressão iniciada pelos israelenses. O Irã tenta se defender como pode, aciona a ONU, denuncia a agressão e luta com os meios e recursos que possui.

Mas vamos conhecer alguns aspectos geoeconômicos desse país: 

  • Geográficos
- Localização: O Irã está localizado no sudoeste da Ásia, fazendo fronteira com países como Armênia, Azerbaijão, Turcomenistão, Afeganistão, Paquistão, Turquia e Iraque. Tem costa ao longo do Golfo Pérsico e do Mar Cáspio.
- Área: Aproximadamente 1.648.195 km², é o 17º maior país do mundo.
- Clima: Variedade de climas, desde árido e semiárido a temperado no oeste e regiões montanhosas.

  • Econômicos
- Economia: Fortemente dependente de petróleo e gás natural. É uma das maiores reservas de energia do mundo.
- Setores: Além de petróleo, agricultura, mineração e manufatura são significativos.
- Desafios: Sanções internacionais afetam a economia, influenciando inflação e desemprego.

  • Políticos
- Governo: República Islâmica, com um sistema político influenciado pela teocracia.
 

- Líder Supremo: Tem influência considerável sobre todas as áreas do governo.
- Presidente: Executivo eleito responsável por administrar o país, com certas restrições religiosas e políticas.

  • Sociais
- População: Cerca de 84 milhões de habitantes.
- Língua: Persa (farsi).
- Sociedade: Influências culturais antigas, com uma rica história em artes, ciência e literatura.

  • Culturais
- Religião: Predominantemente Islamismo Xiita, que influencia costumes e tradições.
- Patrimônio: Conhecido por sua arquitetura rica, poesia (como os trabalhos de Rumi e Hafez) e festivais tradicionais como Nowruz (Ano Novo Persa).
- Artes: Cinema iraniano é respeitado internacionalmente por sua qualidade e reflexões sociais.

O Irã e a nova rota da seda da China 

A Nova Rota da Seda, ou Iniciativa do Cinturão e Rota da China (Belt and Road Initiative - BRI), é um projeto ambicioso que visa conectar a Ásia à Europa e à África através de redes de infraestrutura e comércio. O Irã desempenha um papel estratégico importante nessa iniciativa. Aqui está como:

Papel do Irã na Nova Rota da Seda

1. Localização Estratégica:
   - Ponto de Conexão: O Irã está localizado em uma posição geográfica chave na interseção entre o Oriente Médio, a Ásia Central e o sul da Ásia. Sua posição lhe permite servir como um corredor de transporte ideal para mercadorias que se deslocam entre a Ásia e a Europa.

2. Infraestrutura de Transporte:
   - Corredores de Transporte: O Irã investe no desenvolvimento de sua infraestrutura ferroviária e rodoviária para facilitar o trânsito de mercadorias. A ferrovia que liga o Irã à Turquia e depois à Europa é uma parte crítica desse projeto.
   - Porto de Chabahar: Embora não faça parte diretamente da BRI, o porto é crucial para as rotas comerciais indo-europeias, oferecendo uma via alternativa para o transporte marítimo.

3. Energia:
   - Petróleo e Gás: A participação do Irã na BRI também se dá pelo fornecimento de energia para atender à crescente demanda da China. Existem projetos conjuntos para o desenvolvimento de campos de gás e petróleo.

4. Cooperação Econômica:
   - Investimentos Chineses: A China tem investido em vários setores no Irã, inclusive transporte, energia e infraestrutura industrial como parte da BRI, aproveitando-se das oportunidades econômicas e geográficas.

5. Relações Bilaterais:
   - Acordos: Em março de 2021, o Irã e a China assinaram um acordo de cooperação de 25 anos que abrange áreas como economia, infraestrutura, e segurança, refletindo o compromisso de integrar o Irã mais profundamente na rede da BRI.

Desafios e Oportunidades:
- Desafios: Um dos principais obstáculos são as sanções internacionais ao Irã, que impedem de maneira significativa seu pleno potencial de colaboração e investimento estrangeiro.
- Oportunidades: Com a diminuição das sanções, o Irã pode se beneficiar enormemente da BRI, recebendo investimentos massivos e aumentando seu papel como um hub comercial e de transporte na região.

segunda-feira, 7 de abril de 2025

A (provável) guerra entre EUA x Irã

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Os Estados Unidos da América anunciaram no dia 1 de abril de 2025 o envio de mais um porta-aviões para o Oriente Médio, com isso a presença militar norte-americana na região será ainda mais reforçada.


Com a chegada desse porta-aviões, os norte-americanos terão duas destas embarcações na região. Tal reforço não é por acaso. Os norte-americanos estão enfrentado os Houthis, no Iêmen, e o presidente Donald Trump tem elevado o tom contra o Irã em suas últimas declarações prometendo bombardear a república islâmica.

Diversos analistas militares norte-americanos dão como certa que a guerra entre EUA e Irã será deflagrada em breve e que será sangrenta. Os norte-americanos pretendem impedir que o Irã desenvolva armas nucleares e, com isso, ameace a existência de Israel, aliado dos EUA no Oriente Médio. Como o Irã mantém instalações subterrâneas sob forte proteção, mísseis e bombas convencionais não teriam capacidade para destruí-las, por isso, há quem considere que os norte-americanos possam recorrer ao uso de armas nucleares táticas. O uso de qualquer tipo de arma já é terrível e condenável, mas só de imaginar que armas de destruição em massa podem vir a ser utilizadas novamente é bastante assustador... A última vez que tais artefatos foram empregados foi em 1945, contra as cidades de Hiroshima e Nagasaki, pelos mesmos norte-americanos e os resultados foram catastróficos e amplamente conhecidos por todos.

O líder supremo da república islâmica, o aiatolá Ali Khamenei, tem respondido às ameaças norte-americanas prometendo retaliar caso seu país sofra alguma agressão. Mas será que o Irã terá capacidade de causar algum dano significativo às forças militares norte-americanas? Será que os iranianos conseguiriam se defender de seus algozes?     

Já é bastante notório o desenvolvimento de mísseis e drones do arsenal iraniano, contudo, somente esses recursos dificilmente livrarão o país das barragens de mísseis norte-americanos, lançadas por jatos, navios e submarinos.   
Quanto tempo o Irã suportaria? Provavelmente, não muito. Estima-se que os serviços de inteligência combinados de EUA e de Israel já trabalham com grupos opositores ao regime de Khamenei para, no curso da provável guerra, derrubar o governo, colocando em seu lugar alguém mais favorável ao Ocidente, que facilitará a desmilitarização do país, desistirá do programa nuclear e não representará mais nenhuma ameaça à Israel. Assim, o Irã teria um destino semelhante ao Iraque e ao Afeganistão, ambos também foram bombardeados e invadidos por forças norte-americanas. 

É certo que esse conflito desencadeará o aumento da instabilidade no Oriente Médio, tornando aquela região ainda mais violenta e sangrenta e provocará uma crise econômica de grandes proporções, afetando inúmeros países mundo afora.

Nessa história, como ficam as outras potências, caso de Rússia e China, as quais, aliás, são aliadas do Irã? Ambas já emitiram notas de advertência aos EUA, alertando sob os riscos de um conflito regional. Provavelmente, não farão mais do que isto. A Síria, também no Oriente Médio, era aliada da Rússia, lá o seu presidente foi deposto faz pouco tempo. Os russos pouco fizeram para ajudá-lo. Ofereceram asilo político para Assad e sua família, talvez faça o mesmo por Khamenei, caso ele sobreviva ao horror que se avizinha... 

Da Etnografia à Antropologia

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