30 agosto 2025

30 questões de Simulado para o ENEM e PISM

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1. Antiguidade Clássica:
   A democracia ateniense foi importante porque:
   a) Estabeleceu o primeiro sistema monárquico hereditário.
   b) Introduziu a ideia de cidadania onde todos os habitantes podiam votar.
   c) Promoveu a participação direta dos cidadãos livres nas decisões políticas da cidade.
   d) Centralizou o poder nas mãos de um único governante.

2. Idade Média:
   O feudalismo era caracterizado por:
   a) Desenvolvimento industrial e urbanização.
   b) Relações de suserania e vassalagem e economia agrária.
   c) Forte centralização política.
   d) Liberdade de culto e igualdade social.

3. Brasil Colônia:
   A exploração do pau-brasil pelos portugueses foi caracterizada:
   a) Pelo uso de mão de obra escrava africana nas florestas.
   b) Pela parceria pacífica e comercial com os povos indígenas.
   c) Por estrita regulamentação e ética ambiental.
   d) Por ser uma atividade intensiva em tecnologia.

4. Renascimento:
   Uma característica essencial do Renascimento foi:
   a) Ênfase na religião sobre a ciência.
   b) Maior valorização da arte medieval.
   c) Redescoberta e valorização da cultura e filosofia clássica.
   d) Desenvolvimento do feudalismo.

5. Revolução Francesa:
   Um dos resultados imediatos da Revolução Francesa foi:
   a) Restauração da monarquia absolutista.
   b) O estabelecimento de uma igreja estatal poderosa.
   c) A abolição do sistema feudal.
   d) Colonização das Américas pelos franceses.

6. Brasil Império:
   A Independência do Brasil em 1822 foi influenciada por:
   a) Apoio incondicional da Inglaterra.
   b) Demandas internas e pressões internacionais por autonomia.
   c) Intervenção militar espanhola.
   d) Colapso econômico completo da colônia.

7. Revolução Industrial:
   Uma consequência importante da Revolução Industrial foi:
   a) O declínio da urbanização em países industrializados.
   b) O surgimento das fábricas e a urbanização acelerada.
   c) A manutenção das práticas agrícolas tradicionais.
   d) A redução dos mercados globais de comércio.

8. Brasil República:
   A Proclamação da República no Brasil em 1889 resultou em:
   a) Fortalecimento do Império Português.
   b) Instabilidade política periódica até os dias atuais.
   c) Transição pacífica e imediata para uma democracia estável.
   d) Uma forte aliança com países asiáticos.

9. Primeira Guerra Mundial:
   A Primeira Guerra Mundial foi causada em parte por:
   a) A expansão da economia global e paz prolongada entre nações.
   b) Rivalidades entre potências europeias e alianças militares conflitantes.
   c) A descoberta de novas terras para colonização.
   d) Movimentos pacifistas na Europa.

10. Segunda Guerra Mundial:
    Um dos fatores que levaram à Segunda Guerra Mundial foi:
    a) A aliança inquebrável entre todas as nações europeias.
    b) A ascensão de regimes autoritários e expansionistas como o nazismo.
    c) O desarmamento total dos países envolvidos.
    d) Solidariedade internacional e cooperação econômica.

11. Guerra Fria:
    Durante a Guerra Fria, o mundo foi principalmente dividido entre:
    a) Países subdesenvolvidos e desenvolvidos.
    b) Blocos socialistas liderados pela URSS e capitalistas liderados pelos EUA.
    c) Nações europeias e asiáticas.
    d) Domínios britânicos e franceses.

12. Revolução Russa:
    Uma causa importante da Revolução Russa de 1917 foi:
    a) O sucesso das colheitas e prosperidade camponesa.
    b) A insatisfação popular com a monarquia czarista e desigualdades sociais.
    c) A aliança com potências ocidentais.
    d) A reforma agrária abrangente.

13. Brasil Contemporâneo:
    O regime militar no Brasil (1964-1985) foi caracterizado por:
    a) Expansão das liberdades políticas.
    b) Influência de ideias neoliberais.
    c) Restrição das liberdades civis e censura.
    d) Democracia participativa crescente.

14. Movimentos de Independência na América Latina:
    Simón Bolívar é conhecido principalmente por:
    a) Criar um império europeu na América do Sul.
  b) Liderar movimentos de libertação na América do Sul contra o domínio espanhol.
    c) Desenvolver economias baseadas na mineração.
    d) Estabelecer a primeira federação de estados africanos.

15. Era Vargas no Brasil:
    Uma realização importante do governo Vargas foi:
    a) Exclusão da industrialização econômica.
    b) Criação de uma legislação trabalhista e direitos trabalhistas.
    c) Fim das atividades mineradoras.
    d) Estabelecimento da monarquia constitucional.

16. Colonização da América:
    Os espanhóis foram capazes de conquistar vastas terras na América principalmente devido a:
    a) Seus vastos exércitos e tecnologias superiores despertavam períodos de paz.
    b) Doenças europeias dizimaram muitas populações nativas.
    c) Parcerias com impérios africanos.
    d) Disponibilidade de vastas áreas desabitadas.

17. Globalização:
    A Globalização moderna é muitas vezes caracterizada por:
    a) Isolamento econômico e barreiras comerciais.
    b) Integração econômica, cultural e tecnológica mundial.
    c) Diminuição dos fluxos de informações.
    d) Retração dos mercados financeiros globais.

18. Direitos Humanos:
    A Declaração Universal dos Direitos Humanos foi adotada em resposta a:
    a) Uma era de prosperidade e paz mundial.
    b) Atrocidades cometidas durante a Segunda Guerra Mundial.
    c) Avanços tecnológicos demorados.
    d) Guerras religiosas proeminentes no século XXI.

19. Brasil Pré-Colonial:
    Antes da chegada dos portugueses, o território brasileiro era:
    a) Desocupado e não cultivado.
    b) Habitado por variadas tribos indígenas com ricas culturas.
    c) Plenamente desenvolvido e industrializado.
    d) Governado por uma monarquia central.

20. Mudança Climática:
    As mudanças climáticas atuais são:
    a) Um fenômeno totalmente natural sem intervenção humana.
  b) Aceleradas pelas atividades humanas, especialmente desde a Revolução Industrial.
    c) Inexistentes e sem base científica.
    d) Apenas benéficas para o desenvolvimento agrícola.

21. Revolução Cubana:
    A Revolução Cubana em 1959 resultou em:
    a) Abertura econômica imediata e democratização.
    b) Estabelecimento de um governo socialista sob Fidel Castro.
    c) Retorno ao colonialismo espanhol.
    d) Marginalização completa de setores agrícolas.

22. Iluminismo:
    O Iluminismo é frequentemente associado ao:
    a) Reforço do absolutismo e poder monárquico.
    b) Valorização da razão, ciência e direitos individuais.
    c) Expansão desenfreada do colonialismo sem críticas.
    d) Isolamento cultural da Europa.

23. Reformas Protestantes:
    As Reformas Protestantes foram significativas porque:
    a) Consolidaram o poder do Papa sobre todas as igrejas.
  b) Desafiaram a autoridade da Igreja Católica e fomentaram diversidade religiosa na Europa.
    c) Sustentaram o feudalismo inabalável.
    d) Centralizaram a fé em um único império global.

24. Abolicionismo no Brasil:
    A Lei Áurea foi:
    a) Um documento que instituiu a república no Brasil.
    b) A legislação que aboliu a escravidão no Brasil em 1888.
    c) Uma política de imigração durante a Era Vargas.
    d) Uma reforma agrária no período colonial.

25. Guerras Napoleônicas:
    Uma consequência das Guerras Napoleônicas foi:
    a) Estabilidade política e econômica na Europa.
    b) A rejeição total das ideias revolucionárias na Europa.
   c) Remodelação das fronteiras europeias e disseminação de ideias nacionalistas.
    d) Expansão do império otomano.

26. Era Meiji no Japão:
    O período da Era Meiji no Japão é conhecido por:
    a) Isolacionismo cultural e tecnológico.
    b) Modernização rápida e ocidentalização do país.
    c) Retorno ao feudalismo estrito.
    d) Minimização da indústria em favor da agricultura.

27. Movimento Sufragista:
    O movimento sufragista foi:
    a) Uma campanha contra o trabalho infantil durante a revolução industrial.
    b) O esforço para garantir o direito de voto às mulheres.
    c) Uma luta pela abolição da escravidão.
    d) Uma defesa da monarquia europeia.

28. Guerra de Secessão:
    Uma das causas da Guerra de Secessão nos EUA foi:
    a) Disputas por territórios no oeste europeu.
    b) Divergências entre estados do norte e do sul sobre a escravidão.
    c) Indiferença completa às economias regionais.
    d) Fortalecimento dos laços internacionais.

29. Holocausto:
    O Holocausto, durante a Segunda Guerra Mundial, foi:
    a) O uso intenso de armas químicas na linha de frente.
   b) Extermínio sistemático de milhões de judeus e outras minorias pelo regime nazista.
    c) Uma conferência internacional de paz.
    d) Uma estratégia econômica de guerra.

30. Brasil nos Anos 90:
    A década de 90 no Brasil foi marcada por:
    a) Integração econômica isolacionista.
    b) Planos governamentais de estabilização econômica como o Plano Real.
    c) Desregulamentação total do setor público.
    d) Proliferação de regimes autoritários.


Bom trabalho!

26 agosto 2025

O que foi a Guerra do Ópio?

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As Guerras do Ópio foram dois conflitos ocorridos na China durante o século XIX, envolvendo a Dinastia Qing e potências ocidentais, principalmente o Reino Unido. Vamos dar uma olhada nos momentos chave de cada uma delas:

  • Primeira Guerra do Ópio (1839-1842)
 
   - Causas: A principal causa foi o comércio britânico de ópio. A Grã-Bretanha exportava o ópio, cultivado na Índia, para a China, onde seu consumo crescente causava dependência generalizada e sérios problemas sociais. O governo chinês tentou proibir o comércio de ópio, o que levou a tensões com os comerciantes britânicos.
   - Desenvolvimento: A destruição de uma grande carga de ópio em Cantão (atual Guangzhou) pelas autoridades chinesas foi o estopim do conflito. A Grã-Bretanha, com seu poderio naval, rapidamente subjugou a resistência chinesa.
   - Consequências: A guerra terminou com o Tratado de Nanquim em 1842, que obrigou a China a abrir vários portos ao comércio britânico, ceder a ilha de Hong Kong aos britânicos e pagar uma grande indenização. Esse tratado é frequentemente citado como o início do "Século da Humilhação" na China.

  • Segunda Guerra do Ópio (1856-1860)

   - Causas: Novamente, o cerne da questão era o comércio e as relações externas. Incidentes como a apreensão do navio Arrow e restrições comerciais em Cantão aumentaram as tensões entre a China e os britânicos, além de envolver os franceses, que se juntaram ao lado britânico.
   - Desenvolvimento: A guerra se expandiu com ataques britânicos e franceses em cantões estratégicos e se intensificou com a captura e destruição do Palácio de Verão em Pequim.
   - Consequências: O conflito resultou no Tratado de Tianjin e na Convenção de Pequim, que ampliaram ainda mais as concessões chinesas aos ocidentais, abriram mais portos ao comércio estrangeiro e legalizaram o comércio de ópio na China.

As Guerras do Ópio tiveram um impacto profundo e duradouro sobre a China, levando a um aumento da influência ocidental, à perda de território e ao enfraquecimento do poder imperial, contribuindo para reformas e eventual queda da Dinastia Qing. 

23 agosto 2025

Do Governo do Presidente Dutra ao Golpe Militar de 1964

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Resumo do periódo histórico do Brasil República que cobre do Governo do Presidente Dutra, iniciado em 1946, até o Golpe Militar em 1964.


Governo Eurico Gaspar Dutra (1946-1951)


- Contexto: Após o Estado Novo de Vargas, o Brasil adotou uma nova constituição em 1946, marcando o retorno à democracia.
- Política Econômica: Adotou uma política econômica mais liberal, com forte alinhamento aos Estados Unidos durante a Guerra Fria.
- Plano Salte: Tentou implementar um plano para desenvolvimento focado na saúde, alimentação, transporte e energia, mas enfrentou dificuldades financeiras.
- Relações Exteriores: Aproximação com o bloco ocidental, rompimento de relações com a União Soviética em 1947.


Governo Getúlio Vargas (1951-1954)


- Retorno ao Poder: Eleito democraticamente, após ser deposto em 1945.
- Desenvolvimentismo: Enfatizou a industrialização e criação de empresas estatais, como a Petrobras em 1953.
- Política Trabalhista: Manteve-se como líder populista, ampliando direitos trabalhistas.

- Crise Política: Enfrentou forte oposição de setores conservadores e crise econômica. Cometeu suicídio em 1954, após intensa pressão política.

Governo Juscelino Kubitschek (1956-1961)

- Plano de Metas: Famoso por "50 anos em 5", focou em infraestrutura, energia e transporte, incluindo a construção de Brasília.


- Desenvolvimento Econômico: Incentivou a industrialização e teve forte crescimento econômico, mas também aumento da dívida externa.
- Política Externa: Manteve uma política de boas relações com o Ocidente, mas iniciou abertura econômica, inclusive com países comunistas.

Governo Jânio Quadros (1961)


- Campanha Pitoresca: Conhecido por sua campanha baseada em símbolos, como a vassoura para "varrer a corrupção".
- Política Externa: Tentou uma política independente e chocou ao condecorar Che Guevara durante visita ao país.
- Renúncia: Teve um governo conturbado e renunciou após poucos meses, em agosto de 1961, gerando uma crise política.

Governo João Goulart (1961-1964)



- Reformas de Base: Pretendia implementar reformas agrária, urbana, fiscal e educacional.
- Modelo Parlamentarista: Iniciou sob regime parlamentarista com Tancredo Neves como primeiro-ministro, retornando ao presidencialismo após plebiscito em 1963.
- Crise Política e Económica: Enfrentou forte oposição dos setores tradicionais e militares. 
- Golpe Militar: Deposto pelo golpe militar de 1964, que deu início ao regime militar no Brasil.



Teste o seu conhecimento

1. Marque (V) para verdadeiro e (F) para falso.

a) ( ) Eurico Gaspar Dutra rompeu relações diplomáticas com a União Soviética durante seu governo.

b) ( ) Juscelino Kubitschek foi responsável pela criação da Petrobras em 1953.

c) ( ) Getúlio Vargas foi eleito democraticamente antes de sua morte em 1954.

d) ( ) Jânio Quadros renunciou ao cargo de presidente poucos meses após sua posse.

e) ( ) João Goulart foi deposto pelo golpe militar de 1964.


2. Associe as figuras históricas com suas respectivas realizações:

A. Getúlio Vargas  
B. Juscelino Kubitschek  
C. Eurico Gaspar Dutra  
D. Jânio Quadros  
E. João Goulart  

( ) Construção de Brasília.  
( ) Reformas de Base.  
( ) Política do Plano Salte.  
( ) Criação da Petrobras.  
( ) Condecoração de Che Guevara.

3. Complete as lacunas corretamente:

a) O Plano de Metas, também conhecido como "______ anos em ______", foi implementado por Juscelino Kubitschek.

b) Getúlio Vargas era conhecido por suas políticas de _____________, que ampliavam os direitos dos trabalhadores.

c) A renúncia de ___________ Quadros gerou uma crise política no Brasil em 1961.

d) João Goulart planejava implementar as Reformas de ________, focando na modernização do país.

e) Durante a Guerra Fria, Eurico Gaspar Dutra alinhou o Brasil aos ____________.


4. Assinale a alternativa correta. Qual foi um dos principais objetivos do governo de Juscelino Kubitschek?

a) Rompimento com os Estados Unidos
b) Incentivo à industrialização
c) Implementação de medidas autoritárias
d) Abolição das Forças Armadas

5. Durante o governo de Jânio Quadros, qual foi um evento que gerou escândalo na política externa?

a) Rompimento com a ONU
b) Adoção de políticas socialistas
c) Condecoração de líderes comunistas
d) Declaração de guerra a países vizinhos

6. Getúlio Vargas voltou ao poder em 1951 por meio de:

a) Um golpe militar
b) Eleições democráticas
c) Intervenção estrangeira
d) Acordo político

7. João Goulart enfrentou forte oposição política de:

a) Partidos comunistas
b) Líderes sindicais
c) Setores militares e conservadores
d) Movimentos estudantis

8. A criação da Petrobras foi um marco do governo de:

a) Juscelino Kubitschek
b) João Goulart
c) Getúlio Vargas
d) Eurico Gaspar Dutra

17 agosto 2025

As influências de culturas indígenas e afrodescendentes no território onde se insere a escola

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A relação entre o modelo de exploração colonial com a expropriação cultural e material dos povos indígenas no Brasil e suas consequências e impactos nos dias atuais

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15 agosto 2025

Entrevista exclusiva com o Doutor Aluizio Alves Filho

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Publicação de uma entrevista que recebemos do blogue Acrópole, com o Professor Aluizio Alves Filho (1942-2025), um dos principais estudiosos da obra de Monteiro Lobato.  

Nesta entrevista exclusiva, o blog "Acrópole - História & Educação" traz uma conversa com o professor e cientista político Doutor Aluizio Alves Filho sobre a polêmica questão do racismo na obra de Monteiro Lobato.

Professor Aluizio atuou em todos os níveis de Ensino, lecionou na UFRJ e na PUC-Rio. Possui doutorado pela UNB. É autor de, entre outros, "As metamorfoses do Jeca Tatu: a questão da identidade do brasileiro em Monteiro Lobato" (2003).


Estudioso da obra de Lobato, o professor Aluizio tece considerações relevantes sobre a polêmica que envolve o criador do "Sítio do Picapau Amarelo". Confira!

AC – Professor Aluizio, alguns intelectuais têm restrições a Monteiro Lobato devido à presença de elementos racistas em alguns de seus livros. Que considerações faz a respeito?

AL – Todas as perguntas que Acrópole me faz nesta entrevista estão muito bem formuladas, sendo bastante difíceis de respondê-las nos limites inerentes a uma entrevista em função da complexidade que possuem. São perguntas que têm por denominador comum o debate em torno do pretenso racismo de Monteiro Lobato, questão que   merece uma análise acurada. Inclusive, estou escrevendo um livro sobre o assunto, mas, no momento, respondendo, faço as seguintes considerações, na esperança de que gerem reflexões e motivem pesquisas a respeito.

As considerações que passo a fazer julgo necessárias para poder alicerçar uma resposta consistente não só sobre esta primeira pergunta, mas sobre as quatro. As considerações são referentes à necessidade de situar no tempo a produção de José Bento Monteiro Lobato, nascido em Taubaté em 1882 e falecido na cidade de São Paulo em 1948.

Dito isto, observo que as obras completas de Monteiro Lobato têm várias edições da Brasilense, sendo a última composta por trinta e quatro volumes. São dezessete da literatura adulta e dezessete de literatura infantil, possuindo no conjunto cerca de dez mil páginas. A obra literária adulta é composta por livros com temas variados, entre contos, crônicas, um romance, política, memórias e correspondências. A literatura infantil de Monteiro Lobato, como é bem sabido, conta histórias da turma do Sítio do Pica-Pau Amarelo, histórias que encantaram gerações.      

Monteiro Lobato tornou-se nacionalmente conhecido desde quando, em fins de 1914, publicou, com estrondosa repercussão positiva, os artigos “A Velha Praga” e “Urupês” no “Estado de São Paulo", na ocasião o mais lido e influente jornal brasileiro. Ao longo de sua trajetória pública, política, empresarial e literária, Monteiro Lobato colecionou sucessos, polêmicas, falências e uma prisão ocorrida durante o Estado Novo. Prisão por denunciar a ação de truste norte-americano que visava se assenhorar do petróleo brasileiro, que na ocasião ainda nem começara a jorrar no solo pátrio.

As obras completas de Monteiro Lobato contêm escritos do autor que começaram a ser conhecidos pelo grande público a partir da publicação dos seus citados artigos no jornal “O Estado de São Paulo” em 1914 até a publicação de seu último texto, Zé Brasil (1948). Este título é um panfleto onde saúda Luíz Carlos Prestes e apresenta o homem pobre do campo como uma vítima do coronel Tatuíra. Vale aqui observar que não conheço nenhum texto publicado durante a vida de Lobato que o critique, acusando-o de racista ou de eugenista. Se alguém conhece, solicito o favor de me informar.

Após o falecimento de Monteiro, seu renome e sua boa fama prosseguiram em alta e, em 1982, por ocasião do centenário do seu nascimento, os principais jornais e revistas do país publicaram páginas e mais páginas sobre o acontecimento. Outros meios de comunicação, como estações de rádio e de tevê, seguiram o mesmo caminho, fazendo matérias a respeito; em universidades, eventos e publicações acadêmicas.  Muitos livros sobre Monteiro Lobato vieram a lume em 1982. Os aplausos foram a tônica absolutamente dominante. As críticas, quando haviam, praticamente giravam em torno de um único assunto: o dito antimodernismo de Lobato, questão quase sempre mal discutida.  Questão que tem origem no artigo “Paranoia ou Mistificação?”, publicado originalmente no Estado de São Paulo, em 1917, onde Lobato desanca a exposição da pintora Anita Malfatti, que viria a ser a musa da Semana de Arte Moderna, em 1922.

Em suma, Monteiro Lobato, que estreou no mundo das letras em 1914 e atravessou o século vinte como nome consagrado no campo literário, admirado e respeitado pelas forças progressistas do Brasil por suas tomadas de posição em defesa de causas nacionais, como a saúde pública, a indústria do livro, a educação e o petróleo, nunca foi atacado pelo seu hoje dito e alardeado racismo e eugenismo, coisa que passou a ocorrer com intensidade cada vez maior a partir de 2010.  Sem dúvida, é aqui que reside o xis da questão.

Ocorreu algo em 2010, que comentaremos na continuidade da entrevista, algo que funcionou como gota d’água, provocando radicais mudança nas avaliações, não só da obra, mas da própria imagem de Monteiro Lobato. Ele, que até então era entendido e saudado não só pela qualidade da sua literatura, mas como membro da vanguarda das lutas sociais do povo brasileiro, de repente (2010), passou a ter sua obra desqualificada e sua memória aviltada, dito, por alguns “intelectuais”, tratar-se de mero racista. De que argumentos se valem os que fazem tal desqualificação? Que suporte metodológico os detratores de Monteiro Lobato apresentam e se apoiam? O que de fato ocorreu?  Será que gerações de intelectuais, entre os quais se encontram muitos nomes de primeira grandeza da cultura brasileira, como são Lima Barreto, Oswald de Andrade, Erico Veríssimo, Clarice Lispector, Anísio Teixeira   e Caio Prado Junior, que escreveram altos e invulgares elogios a Monteiro Lobato, não sabiam o que estavam dizendo?  Será que alguém acredita que os citados eram ingênuos ou mal informados?

Postulo que vale a pena, para melhor pensar a cultura brasileira, que se examine e reflita sobre o conjunto de questões ligadas ao fato de o panteão Monteiro Lobato, de repente, ameaçar desabar. No mais, quero deixar claro que os comentários e observações que nesta entrevista faço devem ser entendidos como uma pequena peça de um grande quebra-cabeça em que estou mergulhado na tentativa de ajudar a tentar resolver.         

   

AC – Como avalia a questão racial em Monteiro Lobato e a polêmica a respeito?

AL -   Esta é a pergunta central da presente entrevista. Pergunta   sobre a qual repousa a anterior e também as duas subsequentes, pergunta complexa que, penso, não pode ser respondida com um simples sim ou não, ou seja: sim, Monteiro Lobato era racista, ou não, Monteiro Lobato não era racista.  Mas a considerar pelo que tenho visto, é assim que têm procedido muitos leitores de orelhas de livros que entram no debate a respeito da questão racial em Monteiro Lobato, dando palpites. Vivemos numa época em que, por incrível que pareça, autoridades educacionais desmerecem quem estuda e produz, incentivando que se estude pouco e se palpite muito.

Produto de muita leitura e releituras que tenho da obra de Monteiro Lobato e de outros autores brasileiros, leitura e releituras feitas ao longo de décadas como professor universitário, quando passei lecionando, pesquisando, participando de eventos e escrevendo sobre pensamento social e político brasileiro, creio que adquiri um bom cabedal a respeito para dizer algo bem fundamentado sobre a polêmica e a questão racial em Lobato.

A conclusão mais estrutural a que chego é que esta polêmica, nascida em 2010, quando a notícia que o Conselho Nacional de Educação (CNE) havia determinado que o livro “Caçadas de Pedrinho”, de Monteiro Lobato, por conter elementos considerados como racistas, não fosse mais distribuído nas escolas públicas, ganhou espaço no noticiário dos principais diários do país. A biografia de Monteiro Lobato começou a passar em grande escala por fantásticas manipulações que a deformam inteiramente e de tal forma que não há paralelo com algo ocorrido com nenhum outro autor brasileiro.

Observo que o formato entrevista não contém espaço apropriado e necessário para tratar com profundidade a questão em tela pelas nuances e detalhes que possui. Entrevista é um espaço ideal para chamar a atenção para problemas determinados e é isso que estou aqui procurando fazer e tratar a questão de maneira adequada, como já disse, em estudo minucioso no livro sobre Lobato que estou escrevendo.

AC – A obra de Monteiro Lobato deve ser banida como querem alguns ou adaptada para as escolas de educação básica?

AL - Não sou a favor de uma coisa nem da outra. Não sou a favor de proibi-la nem de castrá-la, via “adaptações”. Quem teria legitimidade para “adaptá-la”? Adaptá-la segundo quais critérios e princípios?  Autorizado por quem? Sou contra censura, pois não combina com liberdade e democracia. A intervenção do estado na cultura, na educação, nas artes e na ciência é sempre desastrosa. Nós, brasileiros, conhecemos bem isso e temos péssimas lembranças a respeito. Quanto à proibição das obras de Monteiro Lobato, não é a primeira vez. Durante o Estado Novo, seus livros foram retiradas de bibliotecas públicas e, acusados de “comunismo”, queimados.

Ao exposto, acrescento que, quando digo que sou radicalmente contra censura, não quero dizer que seja contra que haja seleção de livros para uso nas escolas de educação básica, pois é claro que isto é absolutamente necessário. Entretanto, nada sei dizer a respeito, pois os critérios de tal seleção me parecem uma verdadeira caixa preta onde interesses políticos, econômicos e ideológicos têm mais peso que os didáticos, e os professores não são ouvidos.


AC – Em sua opinião, Monteiro Lobato foi um autor reacionário ou progressista? O que se pode concluir a respeito de seu legado para a cultura nacional?


AL – A respeito, posso dizer o seguinte: não conheço nenhum movimento entendido como reacionário, como por exemplo o integralismo, que evoque Monteiro Lobato entre os seus adeptos. Sobre o seu legado para a cultura nacional,  concluo citando as seguintes expressivas palavras do poeta Carlos Drummond de Andrade, pois dão muito o que pensar: “A lição maior de Lobato é a sua própria e tumultuosa riqueza  humana. Creio mesmo que dentro de vinte anos ele estará incluído  nos manuais de história e cultuado na memória do povo como uma espécie de herói civil da literatura”. 


Leia também o artigo "O racismo em Monteiro Lobato, segundo leituras de afogadilho" (2016).


11 agosto 2025

Da Etnografia à Antropologia

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A transição da etnografia para a antropologia é um ponto essencial no desenvolvimento dos estudos culturais e sociais. Neste post iremos estudar alguns dos principais autores e suas contribuições para o campo das pesquisas antropológicas.

1. Bronisław Malinowski

- Obra principal: "Argonautas do Pacífico Ocidental" (1922)

- Contribuições: Malinowski é considerado um dos pioneiros da antropologia social moderna. Ele introduziu o método de "observação participante", enfatizando a importância do trabalho de campo para entender as culturas de dentro. Sua abordagem funcionalista procurava entender as sociedades em termos das funções desempenhadas pelos seus componentes.

2. Franz Boas

- Obras principais: "The Mind of Primitive Man" (1911)

- Contribuições: Conhecido como o "pai da antropologia americana", Boas foi crucial para o desenvolvimento do relativismo cultural, que defende que cada cultura deve ser entendida por seus próprios valores e contextos. Ele também criticou fortemente as ideias de determinismo racial.

3. Clifford Geertz

- Obra principal: "A Interpretação das Culturas" (1973)

- Contribuições: Geertz trouxe uma nova perspectiva à antropologia com sua abordagem interpretativa. Ele tratava a cultura como um sistema de significados e símbolos e defendeu a "descrição densa" como metodologia para capturar a complexidade das práticas culturais.

4. Margaret Mead

- Obra principal: "Coming of Age in Samoa" (1928)

- Contribuições: Mead contribuiu significativamente para a antropologia cultural, especialmente com seus estudos sobre gênero e adolescência em várias culturas. Sua pesquisa em Samoa questionava conceitos ocidentais de desenvolvimento e sexualidade.

5. Claude Lévi-Strauss

- Obra principal: "Tristes Trópicos" (1955)

- Contribuições: Ele é conhecido por introduzir o estruturalismo na antropologia. Lévi-Strauss via a cultura como um sistema de estruturas mentais universais e desenvolveu a ideia de que os mitos e as tradições culturais têm uma estrutura comum subjacente.

Esses autores são apenas algumas das figuras centrais que ajudaram a mover a antropologia além da simples descrição etnográfica para uma disciplina analítica e teórica.

Teste seus conhecimentos sobre a Antropologia básica

Questão 1: Conceitos Fundamentais - Qual é a definição mais precisa de cultura na antropologia?

A) Conjunto de tradições e hábitos alimentares de uma comunidade.  
B) Sistema complexo de conhecimento, crenças, práticas, normas, arte, leis, costumes e habilidades adquiridas pelos membros de uma sociedade.  
C) Apenas as expressões artísticas de uma sociedade.  
D) As leis e regulamentos impostos em uma determinada sociedade.

Questão 2: Etnocentrismo - O que é etnocentrismo?

A) A crença de que todas as culturas são iguais.  
B) A prática de viajar para estudar outras culturas.  
C) A tendência de ver e julgar outras culturas de acordo com os valores e padrões da própria cultura.  
D) O estudo das culturas antigas através de ruínas e artefatos.

Questão 3: Observação Participante - Quem é geralmente creditado com o desenvolvimento do método de observação participante em antropologia?

A) Margaret Mead  
B) Franz Boas  
C) Bronisław Malinowski  
D) Claude Lévi-Strauss

Questão 4: Relativismo Cultural - O que é relativismo cultural?

A) A ideia de que culturas devem ser avaliadas de acordo com padrões universais.  
B) A prática de impor sua própria cultura em outra sociedade.  
C) A noção de que as atividades e crenças de uma pessoa devem ser entendidas em termos de sua própria cultura.  
D) A crença de que todas as culturas são inferiores à cultura ocidental.

Questão 5: Geertz e a Descrição Densa - O que Clifford Geertz quis dizer com "descrição densa"?

A) Analisar apenas a superfície das práticas culturais.  
B) Descrever a organização política de uma cultura em detalhes.  
C) Fornecer uma descrição detalhada que inclua o contexto e o significado das ações culturais.  
D) Enumerar os aspectos agrícolas de uma comunidade.

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